A ineficiência do e- mail marketing
don't need no education
We don't need no thought control
sarcasm in the classroom
Teachers leave the kids alone
Hey teacher leave us kids alone
All in all it was just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall
The Wall – Pink Floyd
Meu trabalho tem como fonte inspiradora o Manifesto Cluetrain. Não vejo muita aderência entre meu projeto e o trabalho desenvolvido pelo Seth Godin. Ficaria quieto se o Godin não fosse tão popular. Aliás, duas características me levam a critica- lo. 1, Ele é um cara influente; e 2. Ele está equivocado. Isoladamente, nenhuma destas características atrapalham. Mas a somatória faz um estrago imensurável.
Tanto no marketing de permissão, como no IdeaVírus, Godin traz para o ambiente digital algumas idéias do marketing tradicional. O que é o marketing de permissão? É a forma que ele encontrou para perpetuar e repetir o marketing de interrupção na Web. Nada mais do que a institucionalização do spam. E o IdeaVírus, apenas uma tentativa de propagação das idéias. “Sneezers” ou contaminadores oportunistas não tem nada de bom. É bobagem. Pensar nas pessoas fazendo um eco comercial para as empresas em troca de uns míseros tostões é descartável como estratégia.
Mas eu não desprezo o Godin. Gosto da idéia inicial do marketing de permissão. A sua crítica ao marketing de interrupção é fantástica. Temos que convir, no entanto, que a idéia não é revolucionária. É apenas a simulação via email do marketing direto, e que invariavelmente termina em spam.
O IdeaVírus é uma enrolação banal. Os casos de marketing viral são frutos das conversações dos mercados, de baixo pra cima. Pense Bruxa de Blair , All Your Base... pense e admire o Linux. Creio que é impossível criar uma estratégia viral num ambiente de cima para baixo. Todos os casos que considero virais são fruto de uma participação colaborativista dos mercados.
Assim, o marketing de permissão, baseado em listas de opt- In não são muito diferentes do que chamamos de spam, uma vez que, nem sempre este opt- In pode ser traduzido em liberdade de escolha e opção em receber informação. Email marketing invariavelmente acaba por simular o Spam. É ineficiente. Pense que em pouco tempo a nossa caixa postal, além de já estar abarrotada de informações interessantes, vão ficar congestionadas por informação comercial. Assim, as mensagens elaboradas, listas de opt In e todas as maravilhas propostas pelo email marketing serão (e já são pelos heavy users) colocadas no mesmo filtro. Não é fácil divulgar na rede. E não é barato. Entretanto, não podemos negar a eficiência imediatista de uma campanha por email. Principalmente quando o foco são novatos na rede. Esses estão sedentos por qualquer informação, e as news das empresas prestam muito bem para esses fins.
Há nesses mercados digitais uma nova variável. Os consumidores estão deixando uma posição passiva, adquirindo um poder jamais visto. Estes debates são novidades em termos mercadológicos, assim como todo o movimento colaborativista que existe na rede. Pessoas comuns estão conversando com pessoas comuns, e estão criando uma outra modalidade de mídia: a conversação.
Qualquer pessoa razoavelmente conectada não precisa receber estas bobagens comercias para decidir o que e quando comprar. Existem formas muito mais inteligentes de apoiar este tipo de decisão. Eu, particularmente, vou procurar por pessoas na rede que tenham reputação para me mostrar as opções viáveis. Infelizmente, empresas que trabalham de forma equivocada, escondida por trás do firewall corporativo não têm credibilidade para os mercados em transformação. Logo, email marketing é descartável a médio/ longo prazo.
Penso no Linux., não como OS, e sim como um modo de produção colaborativista. Criado por um cara comum de 20 anos de idade. O Linux é um produto concebido num modo de produção diferente do capitalismo. O Linux é 100% Hacker. Penso na Bruxa de Blair como uma forma inovadora de se fazer divulgação. Aproveitando os micro canais de comunicação. E contando uma estória muito diferente de Hollywood. Locke diz: “The revolution will be streamed In MPEG”. O Bruxa de Blair é apenas o começo. Penso no All Your Base interrompendo a forma da sociedade estabelecer a verdade. Penso em blogs, digo projetos pessoais, a renascença da voz e a publicação autoral. É interessante prestar atenção nas vozes que estão surgindo e nas micro audiências. As empresas tem muito a aprender com esses projetos e, principalmente, entender os rumos dos mercados.
don't need no education
We don't need no thought control
sarcasm in the classroom
Teachers leave the kids alone
Hey teacher leave us kids alone
All in all it was just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall
The Wall – Pink Floyd
Meu trabalho tem como fonte inspiradora o Manifesto Cluetrain. Não vejo muita aderência entre meu projeto e o trabalho desenvolvido pelo Seth Godin. Ficaria quieto se o Godin não fosse tão popular. Aliás, duas características me levam a critica- lo. 1, Ele é um cara influente; e 2. Ele está equivocado. Isoladamente, nenhuma destas características atrapalham. Mas a somatória faz um estrago imensurável.
Tanto no marketing de permissão, como no IdeaVírus, Godin traz para o ambiente digital algumas idéias do marketing tradicional. O que é o marketing de permissão? É a forma que ele encontrou para perpetuar e repetir o marketing de interrupção na Web. Nada mais do que a institucionalização do spam. E o IdeaVírus, apenas uma tentativa de propagação das idéias. “Sneezers” ou contaminadores oportunistas não tem nada de bom. É bobagem. Pensar nas pessoas fazendo um eco comercial para as empresas em troca de uns míseros tostões é descartável como estratégia.
Mas eu não desprezo o Godin. Gosto da idéia inicial do marketing de permissão. A sua crítica ao marketing de interrupção é fantástica. Temos que convir, no entanto, que a idéia não é revolucionária. É apenas a simulação via email do marketing direto, e que invariavelmente termina em spam.
O IdeaVírus é uma enrolação banal. Os casos de marketing viral são frutos das conversações dos mercados, de baixo pra cima. Pense Bruxa de Blair , All Your Base... pense e admire o Linux. Creio que é impossível criar uma estratégia viral num ambiente de cima para baixo. Todos os casos que considero virais são fruto de uma participação colaborativista dos mercados.
Assim, o marketing de permissão, baseado em listas de opt- In não são muito diferentes do que chamamos de spam, uma vez que, nem sempre este opt- In pode ser traduzido em liberdade de escolha e opção em receber informação. Email marketing invariavelmente acaba por simular o Spam. É ineficiente. Pense que em pouco tempo a nossa caixa postal, além de já estar abarrotada de informações interessantes, vão ficar congestionadas por informação comercial. Assim, as mensagens elaboradas, listas de opt In e todas as maravilhas propostas pelo email marketing serão (e já são pelos heavy users) colocadas no mesmo filtro. Não é fácil divulgar na rede. E não é barato. Entretanto, não podemos negar a eficiência imediatista de uma campanha por email. Principalmente quando o foco são novatos na rede. Esses estão sedentos por qualquer informação, e as news das empresas prestam muito bem para esses fins.
Há nesses mercados digitais uma nova variável. Os consumidores estão deixando uma posição passiva, adquirindo um poder jamais visto. Estes debates são novidades em termos mercadológicos, assim como todo o movimento colaborativista que existe na rede. Pessoas comuns estão conversando com pessoas comuns, e estão criando uma outra modalidade de mídia: a conversação.
Qualquer pessoa razoavelmente conectada não precisa receber estas bobagens comercias para decidir o que e quando comprar. Existem formas muito mais inteligentes de apoiar este tipo de decisão. Eu, particularmente, vou procurar por pessoas na rede que tenham reputação para me mostrar as opções viáveis. Infelizmente, empresas que trabalham de forma equivocada, escondida por trás do firewall corporativo não têm credibilidade para os mercados em transformação. Logo, email marketing é descartável a médio/ longo prazo.
Penso no Linux., não como OS, e sim como um modo de produção colaborativista. Criado por um cara comum de 20 anos de idade. O Linux é um produto concebido num modo de produção diferente do capitalismo. O Linux é 100% Hacker. Penso na Bruxa de Blair como uma forma inovadora de se fazer divulgação. Aproveitando os micro canais de comunicação. E contando uma estória muito diferente de Hollywood. Locke diz: “The revolution will be streamed In MPEG”. O Bruxa de Blair é apenas o começo. Penso no All Your Base interrompendo a forma da sociedade estabelecer a verdade. Penso em blogs, digo projetos pessoais, a renascença da voz e a publicação autoral. É interessante prestar atenção nas vozes que estão surgindo e nas micro audiências. As empresas tem muito a aprender com esses projetos e, principalmente, entender os rumos dos mercados.