As "melhores práticas" não são eternas
Estamos em rede. Linkados e religados subvertendo a hierarquia. Mas que hierarquia? O pensamento antigo que tomava as decisões de cima pra baixo. Estamos na era do contrário. Romper paradigmas é pensar de baixo para cima, dos lados, a partir de todo e qualquer referencial.
Indiscutivelmente, está é a forma que os mercados estão interagindo. Você vai me perguntar sobre o e-commerce, sobre as grandes corporações? Internet é mídia. Mas não é comunicação de massa. As empresas não tem o que falar para os seus mercados, pois estamos todos cansados da programação comercial. Queremos informação relevante.
Mas onde estão os meios de comunicação tradicionais? Eles também estão inseridos na rede, com um ponto de vista monolítico tentam convencer o empresariado que sabem como usar a Internet. Zilhões foram gastos para tentar demonstrar a tese que nada mudou, tudo permanece e que paradigmas antigos são substituídos por paradigmas pasteurizados. Tudo bem! não dá para desprezar o poder da UOL, da AOL, da Globo. Farinha do mesmo saco, míopes na incerteza de marketing. Tratam a Internet como mídia de massa e com investimentos fortes em propaganda encapsulam os novatos num pseudo mundo digital.
No entanto, a tendência é simples. Os mercados amadurecem e deixam de ser novatos. E aquela propaganda intrusiva deixa de ter efeito. Quem não se cansou de receber mais um CD da AOL? Propaganda na TV bestializando a Web como se fôra um grande chat. Aliás, os grandes meios de comunicação tentam fazer isso a todo o momento. Pois qualquer movimento de ressurreição da voz é tratado como um samba de uma nota só.
Volto a dizer que os mercados estão conversando. Isso é tão profundo e real como a própria rede. Mas não é uma conversação típica. Um bate papo informal através de chat, email ou ICQ. A conversação é subjetiva. É o novo sistema. Estamos aprendendo a conviver nesse ambiente. Expressando nossas opiniões e discutindo como potencializar o uso das ferramentas disponíveis, seus conteúdo e a responsabilidade inerente à comunicação. O importante que estamos vivenciando o resgate da voz.
Dizemos que na Internet somos todos Publishers. Desde as postagens em listas, como em sites, agora catalisados pelo efeito blog, estamos presenciando uma nova forma de conversação. Pessoas comuns estão mostrando a cara. Alguns preferem as curiosidades do cotidiano , outros preferem elocubrar temas mais arrojados, outros se contentam com seus 15 minutos de fama. Está conversação, embora totalmente caótica e sem controle, tem tomado uma forma gigantesca. Os mercados estão sendo formados, e micro canais de comunicação passam a ter importância diferenciada. A reputação do protagonista faz a seleção virtual.
Estes micromercados se confundem com emaranhado da rede. Para entender o que se passa neste ambiente temos que escovar os mercados, e reconhecer a importância de cada canal de informação. Os hiperlinkes fazem o gerenciamento deste labirinto encaminhando à abundância da informação. Precisamos reconhecer o ambiente para poder compreender e agir.
A Informação Criativa é fruto deste canteiro. Estamos aprendendo a trabalhar com esses micromercados para espalhar a informação para a teia da Web. Não existe interrupção, não existe Spam. É um trabalho de inter- relacionamento com os mercados baseado na reputação da comunicação, na qualidade da informação e no reconhecimento que os mercados são formados por pessoas conectadas e cada vez mais inteligentes.
Mas será que dá para se desvincular da propaganda como forma de divulgação? Estamos falando de Internet. E a comunicação de massa é pouco efetiva. A proposta é um enfoque totalmente diferente do que estamos acostumados, as chamadas “melhores práticas”, que embora, fazem parte da cultura capitalista não são eternas. Prefiro práticas não usuais, onde a estratégia de comunicação não é uma receita de bolo. Onde a novidade é espalhar a informação criativa pelos meandros virtuais como num samba do crioulo doido.
Estamos em rede. Linkados e religados subvertendo a hierarquia. Mas que hierarquia? O pensamento antigo que tomava as decisões de cima pra baixo. Estamos na era do contrário. Romper paradigmas é pensar de baixo para cima, dos lados, a partir de todo e qualquer referencial.
Indiscutivelmente, está é a forma que os mercados estão interagindo. Você vai me perguntar sobre o e-commerce, sobre as grandes corporações? Internet é mídia. Mas não é comunicação de massa. As empresas não tem o que falar para os seus mercados, pois estamos todos cansados da programação comercial. Queremos informação relevante.
Mas onde estão os meios de comunicação tradicionais? Eles também estão inseridos na rede, com um ponto de vista monolítico tentam convencer o empresariado que sabem como usar a Internet. Zilhões foram gastos para tentar demonstrar a tese que nada mudou, tudo permanece e que paradigmas antigos são substituídos por paradigmas pasteurizados. Tudo bem! não dá para desprezar o poder da UOL, da AOL, da Globo. Farinha do mesmo saco, míopes na incerteza de marketing. Tratam a Internet como mídia de massa e com investimentos fortes em propaganda encapsulam os novatos num pseudo mundo digital.
No entanto, a tendência é simples. Os mercados amadurecem e deixam de ser novatos. E aquela propaganda intrusiva deixa de ter efeito. Quem não se cansou de receber mais um CD da AOL? Propaganda na TV bestializando a Web como se fôra um grande chat. Aliás, os grandes meios de comunicação tentam fazer isso a todo o momento. Pois qualquer movimento de ressurreição da voz é tratado como um samba de uma nota só.
Volto a dizer que os mercados estão conversando. Isso é tão profundo e real como a própria rede. Mas não é uma conversação típica. Um bate papo informal através de chat, email ou ICQ. A conversação é subjetiva. É o novo sistema. Estamos aprendendo a conviver nesse ambiente. Expressando nossas opiniões e discutindo como potencializar o uso das ferramentas disponíveis, seus conteúdo e a responsabilidade inerente à comunicação. O importante que estamos vivenciando o resgate da voz.
Dizemos que na Internet somos todos Publishers. Desde as postagens em listas, como em sites, agora catalisados pelo efeito blog, estamos presenciando uma nova forma de conversação. Pessoas comuns estão mostrando a cara. Alguns preferem as curiosidades do cotidiano , outros preferem elocubrar temas mais arrojados, outros se contentam com seus 15 minutos de fama. Está conversação, embora totalmente caótica e sem controle, tem tomado uma forma gigantesca. Os mercados estão sendo formados, e micro canais de comunicação passam a ter importância diferenciada. A reputação do protagonista faz a seleção virtual.
Estes micromercados se confundem com emaranhado da rede. Para entender o que se passa neste ambiente temos que escovar os mercados, e reconhecer a importância de cada canal de informação. Os hiperlinkes fazem o gerenciamento deste labirinto encaminhando à abundância da informação. Precisamos reconhecer o ambiente para poder compreender e agir.
A Informação Criativa é fruto deste canteiro. Estamos aprendendo a trabalhar com esses micromercados para espalhar a informação para a teia da Web. Não existe interrupção, não existe Spam. É um trabalho de inter- relacionamento com os mercados baseado na reputação da comunicação, na qualidade da informação e no reconhecimento que os mercados são formados por pessoas conectadas e cada vez mais inteligentes.
Mas será que dá para se desvincular da propaganda como forma de divulgação? Estamos falando de Internet. E a comunicação de massa é pouco efetiva. A proposta é um enfoque totalmente diferente do que estamos acostumados, as chamadas “melhores práticas”, que embora, fazem parte da cultura capitalista não são eternas. Prefiro práticas não usuais, onde a estratégia de comunicação não é uma receita de bolo. Onde a novidade é espalhar a informação criativa pelos meandros virtuais como num samba do crioulo doido.