The Internet is enabling conversations among human beings that were simply not possible in the era of mass media.
A Internet está permitindo conversações entre seres humanos que simplesmente não eram possíveis na era da mídia de massa.
A comunicação dos mercados ficou cerceada desde a Revolução Industrial. O trabalhador foi deslocado da sua antiga posição de artesão para obedecer as ordens da gerência. Não havia espaço para ser criativo. Não era interessante para o andamento dos negócios. Compravamos carros pretos, pois esta era a única cor oferecida. O marketing minimizava a força dos mercados.
Mas nem sempre foi assim. Na antiga Mesopotâmia, e em mercados não tão antigos assim, o homem e as mulheres acordavam, e iam aos mercados. Não só para comprar suas necessidades básicas. mas para trocar ideias. Saber o que estava acontecendo. Ouvir e contar estórias. Os mercados conversavam.
Os mercados nessas culturas antigas formavam o centro de informações, e tinham a caracteristica intrínseca de promover o crescimento da civilização.
Quando estive em Istambul, antiga Constantinopla, tive uma experiência interessante. O Gran Bazaar era, e continua sendo, o centro dos acontecimentos. Os vendedores vendem com prazer. Os compradores se deliciam com a interatividade entre as partes. As regras são caóticas. Um vendedor discute com outro concorrente a fim de vender para o mesmo cliente. Mas não há crise. Este é o código neste mercado. Vale o poder das estórias, e a qualidade da argumentação. Nem sempre o produto é o ponto principal. Os mercados conversam. Existe transparência. O bazar está funcionando, e não interessa quem é o vendedor.
Na Internet acontece o mesmo. A humanidade está resgatando o poder da conversação. Estamos em rede para trocar informações. Mostrar a cara. Bater papo. Utilizando a voz humana preferencialmente.
Mas como a Net modifica o mundo dos negócios? Estamos vivendo uma nova realidade. As empresas continuam a nos enviar informações catatônicas. Não dá para saber se estão falando a verdade. Como acreditar que nada existe por trás destes documentos. Cheira mentira. Quando os mercados conversam na rede, redescobrimos as verdades que existem escondidas nas entrelinhas corporativas. A burocracia está perdendo para a transparência. A Internet informa, e assim os usuários aprendem muito mais. E mais rapidamente. As empresas estão escondidas. Estão em silêncio. Não conseguem transpor o muro virtual derivado dos conceitos tradicionais de gerência.
As empresas não captaram as ondas da novidade. Continuam agindo como se nada tivesse acontecido. Tratam os clientes como se fossem objetos da comunicação de massa. Isto não existe mais. Os mercados deram a volta por baixo. Temos que nos atentar que na rede o consumidor ganhou força. Estamos vivendo um novo mundo, e o conceito de gestão deve ser
modificado. A empresa precisa aprender a conversar com seus clientes, mas para isto tem que entender este mundo digital. Tem que participar.
Encarar a Internet como televisão é o grande erro. Na rede atingimos as pessoas de forma única. Cada um é cada um. A tecnologia facilita esta abordagem. No entanto, para quem esta entrando na UOL agora, a Internet parece um programa de televisão muito L-E-N-T-O. É lógico que não é necessário ter vivido os tempos da BBS para se identificar com a rede. Mas foi o início das conversações.
Na Web as coisas são diferentes. Não existe a mídia de massa. Os banners tem função limitada para manter o Marketing de Interrupção funcionando. São muitas ofertas de informação, e ficamos mareados nesta navegação. Não estamos sujeitos a um poder central, e desta forma somos livres para ir e vir.
As empresas, agora, tem que respirar fundo, e tentar entender as regras deste novo jogo. O mercado está crescendo, e aparecendo. Existe vida saudável conversando na rede. As empresas que quiserem continuar a participar terão que aprender a jogar. E tem que sair para o jogo. Para estar na Web é importante a participação, o inter- relacionamento, o respeito ao direito dos usuários, a qualidade dos serviços, a transparência e a vontade de voltar a ser humano. Neste jogo o juiz não manda. Quem manda é a torcida. Então, escolha o time. E vamos brincar.
A Internet está permitindo conversações entre seres humanos que simplesmente não eram possíveis na era da mídia de massa.
A comunicação dos mercados ficou cerceada desde a Revolução Industrial. O trabalhador foi deslocado da sua antiga posição de artesão para obedecer as ordens da gerência. Não havia espaço para ser criativo. Não era interessante para o andamento dos negócios. Compravamos carros pretos, pois esta era a única cor oferecida. O marketing minimizava a força dos mercados.
Mas nem sempre foi assim. Na antiga Mesopotâmia, e em mercados não tão antigos assim, o homem e as mulheres acordavam, e iam aos mercados. Não só para comprar suas necessidades básicas. mas para trocar ideias. Saber o que estava acontecendo. Ouvir e contar estórias. Os mercados conversavam.
Os mercados nessas culturas antigas formavam o centro de informações, e tinham a caracteristica intrínseca de promover o crescimento da civilização.
Quando estive em Istambul, antiga Constantinopla, tive uma experiência interessante. O Gran Bazaar era, e continua sendo, o centro dos acontecimentos. Os vendedores vendem com prazer. Os compradores se deliciam com a interatividade entre as partes. As regras são caóticas. Um vendedor discute com outro concorrente a fim de vender para o mesmo cliente. Mas não há crise. Este é o código neste mercado. Vale o poder das estórias, e a qualidade da argumentação. Nem sempre o produto é o ponto principal. Os mercados conversam. Existe transparência. O bazar está funcionando, e não interessa quem é o vendedor.
Na Internet acontece o mesmo. A humanidade está resgatando o poder da conversação. Estamos em rede para trocar informações. Mostrar a cara. Bater papo. Utilizando a voz humana preferencialmente.
Mas como a Net modifica o mundo dos negócios? Estamos vivendo uma nova realidade. As empresas continuam a nos enviar informações catatônicas. Não dá para saber se estão falando a verdade. Como acreditar que nada existe por trás destes documentos. Cheira mentira. Quando os mercados conversam na rede, redescobrimos as verdades que existem escondidas nas entrelinhas corporativas. A burocracia está perdendo para a transparência. A Internet informa, e assim os usuários aprendem muito mais. E mais rapidamente. As empresas estão escondidas. Estão em silêncio. Não conseguem transpor o muro virtual derivado dos conceitos tradicionais de gerência.
As empresas não captaram as ondas da novidade. Continuam agindo como se nada tivesse acontecido. Tratam os clientes como se fossem objetos da comunicação de massa. Isto não existe mais. Os mercados deram a volta por baixo. Temos que nos atentar que na rede o consumidor ganhou força. Estamos vivendo um novo mundo, e o conceito de gestão deve ser
modificado. A empresa precisa aprender a conversar com seus clientes, mas para isto tem que entender este mundo digital. Tem que participar.
Encarar a Internet como televisão é o grande erro. Na rede atingimos as pessoas de forma única. Cada um é cada um. A tecnologia facilita esta abordagem. No entanto, para quem esta entrando na UOL agora, a Internet parece um programa de televisão muito L-E-N-T-O. É lógico que não é necessário ter vivido os tempos da BBS para se identificar com a rede. Mas foi o início das conversações.
Na Web as coisas são diferentes. Não existe a mídia de massa. Os banners tem função limitada para manter o Marketing de Interrupção funcionando. São muitas ofertas de informação, e ficamos mareados nesta navegação. Não estamos sujeitos a um poder central, e desta forma somos livres para ir e vir.
As empresas, agora, tem que respirar fundo, e tentar entender as regras deste novo jogo. O mercado está crescendo, e aparecendo. Existe vida saudável conversando na rede. As empresas que quiserem continuar a participar terão que aprender a jogar. E tem que sair para o jogo. Para estar na Web é importante a participação, o inter- relacionamento, o respeito ao direito dos usuários, a qualidade dos serviços, a transparência e a vontade de voltar a ser humano. Neste jogo o juiz não manda. Quem manda é a torcida. Então, escolha o time. E vamos brincar.