assim se faz Web
Fiz uma crítica ao Rafa. Assim como já critiquei e já fui criticado diversas vezes. Publiquei no Marketing Hacker, pois é aqui que tento simular a interatividade na rede. Dialogando com as pessoas. Nunca pretendi ser melhor do que os outros, mas tento elevar o debate para que a promessa da rede se torne uma verdade.
O Rafa foi muito gentil. E mostrou- se um cara inteligente. O Rafa havia postado: Blog é tão sem importância quanto o programa do Sérgio Mallandro". Como ele me disse, esse comentário partiu de um delírio, fruto de uma irritação pontual. E acrescenta: “Eu sei da real importância dos blogs, já discuti isso muitas vezes, mas ali, naquele post, eu me cerco da liberdade dos blogs de, quando quiser, falar a bobeira que me der na telha. Algo meio punk, sabe: que venham as críticas, vai ser engraçado.”
Aliás, todos têm liberdade absoluta de falar o que pensam. Mas creio que temos que ir um pouco além do momento, e tentar perceber quais as nossas perspectivas. Li um artigo sobre weblogs, do Fábio Marchioro. Ele diz: “Como toda revolução, é uma reação. Como toda evolução, seus efeitos definitivos serão sentidos somente a longo prazo.“ Pois é, o blog não é apenas uma brincadeira. Quem está fazendo um trabalho pessoal, com um mínimo de seriedade não tem vontade de parar.
Muito pelo contrário. A nova mídia que é a Internet, ainda, não nos mostrou a luz no final dos bytes. Somos amadores porque amamos o que fazemos. E como diz Pierre Lévy, o amor é o veiculo de transformação da sociedade. Mas isso não significa que não somos profissionais. Fazemos um trabalho muito revolucionário, e os exemplos estão para que quiser ver. Mas precisamos deixar o marasmo. Sair pra luta, e mostrar que nos nossos teclados estão fervendo idéias. Temos muito pra falar, e audiência para ouvir. Temos que viabilizar a Internet como mídia. E nós somos aqueles que estávamos esperando. Saímos do quase anonimato para fomentar um debate rude, anárquico e infinitamente mais poderoso do que as baboseiras que os canais de comunicação tradicionais estão dizendo. Somos os micro canais de comunicação na rede. E temos objetivos comuns. Eu acredito que Lia Caldas, Marcelo Estraviz, Paulo Bicarato, Mário AV, Zel, Rafa, Sérgio Faria, Fábio Marchioro, Izquierdo, (eu me incluo nesta lista, como também mais uma centena de nomes) têm interesse real na continuidade do seus trabalhos pessoais. Mas não se enganem. Para fazer isso a longo prazo temos que debater outras formas de remuneração. O auto desprezo, o egoísmo, o anonimato e a onipotência acabam por destruir o próprio substrato que estamos criando.
Mas fico feliz com a transparência do Rafa. Posso ter sido persuasivo demais. Este é o meu trabalho. Fiz uma crítica ao Sérgio Faria. Ele, ao invés de pensar, preferiu xingar. E na sua onipotência juvenil passou a agredir levianamente. Do meu ponto de vista, eu abri um debate. Creio que podemos conversar a respeito das diferenças. Pois fazer comunicação, mesmo que seja de caráter amador, existe muita responsabilidade em jogo. E nesta diversidade de pensamentos encontraremos a forma de estabelecer um retorno a tudo que estamos fazendo. Antes de tudo, temos que entender e valorizar o trabalho que desenvolvemos, Afinal, a Web é nossa.
Fiz uma crítica ao Rafa. Assim como já critiquei e já fui criticado diversas vezes. Publiquei no Marketing Hacker, pois é aqui que tento simular a interatividade na rede. Dialogando com as pessoas. Nunca pretendi ser melhor do que os outros, mas tento elevar o debate para que a promessa da rede se torne uma verdade.
O Rafa foi muito gentil. E mostrou- se um cara inteligente. O Rafa havia postado: Blog é tão sem importância quanto o programa do Sérgio Mallandro". Como ele me disse, esse comentário partiu de um delírio, fruto de uma irritação pontual. E acrescenta: “Eu sei da real importância dos blogs, já discuti isso muitas vezes, mas ali, naquele post, eu me cerco da liberdade dos blogs de, quando quiser, falar a bobeira que me der na telha. Algo meio punk, sabe: que venham as críticas, vai ser engraçado.”
Aliás, todos têm liberdade absoluta de falar o que pensam. Mas creio que temos que ir um pouco além do momento, e tentar perceber quais as nossas perspectivas. Li um artigo sobre weblogs, do Fábio Marchioro. Ele diz: “Como toda revolução, é uma reação. Como toda evolução, seus efeitos definitivos serão sentidos somente a longo prazo.“ Pois é, o blog não é apenas uma brincadeira. Quem está fazendo um trabalho pessoal, com um mínimo de seriedade não tem vontade de parar.
Muito pelo contrário. A nova mídia que é a Internet, ainda, não nos mostrou a luz no final dos bytes. Somos amadores porque amamos o que fazemos. E como diz Pierre Lévy, o amor é o veiculo de transformação da sociedade. Mas isso não significa que não somos profissionais. Fazemos um trabalho muito revolucionário, e os exemplos estão para que quiser ver. Mas precisamos deixar o marasmo. Sair pra luta, e mostrar que nos nossos teclados estão fervendo idéias. Temos muito pra falar, e audiência para ouvir. Temos que viabilizar a Internet como mídia. E nós somos aqueles que estávamos esperando. Saímos do quase anonimato para fomentar um debate rude, anárquico e infinitamente mais poderoso do que as baboseiras que os canais de comunicação tradicionais estão dizendo. Somos os micro canais de comunicação na rede. E temos objetivos comuns. Eu acredito que Lia Caldas, Marcelo Estraviz, Paulo Bicarato, Mário AV, Zel, Rafa, Sérgio Faria, Fábio Marchioro, Izquierdo, (eu me incluo nesta lista, como também mais uma centena de nomes) têm interesse real na continuidade do seus trabalhos pessoais. Mas não se enganem. Para fazer isso a longo prazo temos que debater outras formas de remuneração. O auto desprezo, o egoísmo, o anonimato e a onipotência acabam por destruir o próprio substrato que estamos criando.
Mas fico feliz com a transparência do Rafa. Posso ter sido persuasivo demais. Este é o meu trabalho. Fiz uma crítica ao Sérgio Faria. Ele, ao invés de pensar, preferiu xingar. E na sua onipotência juvenil passou a agredir levianamente. Do meu ponto de vista, eu abri um debate. Creio que podemos conversar a respeito das diferenças. Pois fazer comunicação, mesmo que seja de caráter amador, existe muita responsabilidade em jogo. E nesta diversidade de pensamentos encontraremos a forma de estabelecer um retorno a tudo que estamos fazendo. Antes de tudo, temos que entender e valorizar o trabalho que desenvolvemos, Afinal, a Web é nossa.