Diálogos sem conflitos
Bem, quem sou eu para comentar sobre o começo do mundo. Não sou político, nem estudioso de questões internacionais. Não sou pensador. Sou um simples analista. Alguém que gosta de olhar para os mercados e dar opiniões.
O que podemos acrescentar sobre esta tamanha crise que se instalou. Não pretendo ser piegas me referindo ao coração da economia internacional. Atos terroristas são hediondos. Matar inocentes por mais santa que seja a causa é um retorno a barbárie. O gosto de sangue repete a história. E cada vez mais com mais requintes de tecnologia.
Mas esta crueldade tem endereço. A sociedade sempre foi moldada pelos detentores do poder. Os gerentes do sistema nunca foram tolerantes com a transformação ou com idéias diferentes, por mais esquisóides que sejam estes pensamentos. As pessoas comuns estão na mira do descaso, da fome, da intolerância, do preconceito e da miséria.
O bom senso diz para não misturar tragédia com ideologia. Mas por que? Este tipo de tragédia nos mostra os caminhos dos mercados... ah, política também são mercados. Miramos os movimentos para encontrar as tendências.
Eu morei em Israel. Duas vezes. Na primeira vi um país cheio de vida. Era 1981, e apesar dos conflitos bélicos, havia cordialidade. Em 1990, o medo havia se instalado. A intifada estava nos primórdios. O mercado árabe de Jerusalém fechou parcialmente o comércio. Aquele micro mundo ficou paralisado. Estava declarado o conflito. E na guerra vale tudo.
Espero a paz. Nem um território, nem uma vida vale o terror da morte. Não tem poder no mundo que resista ao espirito de sobrevivência de pessoas que lutam pelos seus direitos. Mesmo quando não se acredita ou concorda com esses direitos. A Guerra e paz são antagônicas e complementares. E por isso só podemos respeitar um ideal de paz convivendo com a dor. Aguentando a angústia dos nossos tempos para transformar em amor.
A verdadeira guerra que temos que encarar é a das idéias. O fim das guerras. Chega de sangue, chega de falta de humanismo. Temos que entender os propósitos. A intolerância é a nossa maior culpada pelos conflitos humanos.
Percebo que a sociedade digital está mostrando que existe humanidade por trás de toda essa revolução dos bits. Nunca li tantos corações humanistas conversando através da rede. As pessoas entenderam que este momento de dor é propício para a reflexão. Pessoas debatem abertamente na Internet e este poder dos mercados trazem uma nova dinâmica nessa equação complicada da civilização. Existe uma propensão ao diálogo. Um novo bom senso esta sendo construído, onde os conflitos de idéias sobrepujam o embate físico.
Sinto que há solução. Apesar de toda tragédia. De toda a retaliação que virá. O impulso da tecnologia está abrindo as portas para um debate maior. Estamos tendo a oportunidade de (re)começar. As pessoas estão conversando. Sem armas para se atacar ou se defender. E como disse Maquiável: “A pena corta mais do que a espada".
Bem, quem sou eu para comentar sobre o começo do mundo. Não sou político, nem estudioso de questões internacionais. Não sou pensador. Sou um simples analista. Alguém que gosta de olhar para os mercados e dar opiniões.
O que podemos acrescentar sobre esta tamanha crise que se instalou. Não pretendo ser piegas me referindo ao coração da economia internacional. Atos terroristas são hediondos. Matar inocentes por mais santa que seja a causa é um retorno a barbárie. O gosto de sangue repete a história. E cada vez mais com mais requintes de tecnologia.
Mas esta crueldade tem endereço. A sociedade sempre foi moldada pelos detentores do poder. Os gerentes do sistema nunca foram tolerantes com a transformação ou com idéias diferentes, por mais esquisóides que sejam estes pensamentos. As pessoas comuns estão na mira do descaso, da fome, da intolerância, do preconceito e da miséria.
O bom senso diz para não misturar tragédia com ideologia. Mas por que? Este tipo de tragédia nos mostra os caminhos dos mercados... ah, política também são mercados. Miramos os movimentos para encontrar as tendências.
Eu morei em Israel. Duas vezes. Na primeira vi um país cheio de vida. Era 1981, e apesar dos conflitos bélicos, havia cordialidade. Em 1990, o medo havia se instalado. A intifada estava nos primórdios. O mercado árabe de Jerusalém fechou parcialmente o comércio. Aquele micro mundo ficou paralisado. Estava declarado o conflito. E na guerra vale tudo.
Espero a paz. Nem um território, nem uma vida vale o terror da morte. Não tem poder no mundo que resista ao espirito de sobrevivência de pessoas que lutam pelos seus direitos. Mesmo quando não se acredita ou concorda com esses direitos. A Guerra e paz são antagônicas e complementares. E por isso só podemos respeitar um ideal de paz convivendo com a dor. Aguentando a angústia dos nossos tempos para transformar em amor.
A verdadeira guerra que temos que encarar é a das idéias. O fim das guerras. Chega de sangue, chega de falta de humanismo. Temos que entender os propósitos. A intolerância é a nossa maior culpada pelos conflitos humanos.
Percebo que a sociedade digital está mostrando que existe humanidade por trás de toda essa revolução dos bits. Nunca li tantos corações humanistas conversando através da rede. As pessoas entenderam que este momento de dor é propício para a reflexão. Pessoas debatem abertamente na Internet e este poder dos mercados trazem uma nova dinâmica nessa equação complicada da civilização. Existe uma propensão ao diálogo. Um novo bom senso esta sendo construído, onde os conflitos de idéias sobrepujam o embate físico.
Sinto que há solução. Apesar de toda tragédia. De toda a retaliação que virá. O impulso da tecnologia está abrindo as portas para um debate maior. Estamos tendo a oportunidade de (re)começar. As pessoas estão conversando. Sem armas para se atacar ou se defender. E como disse Maquiável: “A pena corta mais do que a espada".