20.9.01

Práticas não usuais

O Marketing Hacker corrobora com todas ... as expectativas culturais, bem como, apresenta soluções alternativas para vencer nos mercados utilizando as piores práticas. O humor aparece como uma ferramenta de marketing super poderosa.

Repensando esta frase que escrevi no texto de introdução ao conceito do Marketing Hacker percebi que utilizar a expressão “piores práticas” não representa exatamente o meu pensamento. Creio que no princípio eu estava mais envolvido com o humor. Aliás sem humor o Marketing Hacker não existiria. Mas a minha própria abordagem dos mercados foi modificando, pois a maneira brasileira de se fazer Internet é muito mais informal do que a americana. Não precisamos forçar a barra para manter um certo desprendimento com a pseudo realidade virtual. Apenas deixamos a criatividade percorrer seu caminho normal.

Tenho feito tudo as avessas, e percebido que podemos crescer profissionalmente falando com a voz do coração. A informalidade, o debate amplo e irrestrito, a troca de farpas saudáveis, e aceitar que os equívocos fazem parte do novo mundo fazem parte do cotidiano da Internet. Para quem ainda não aprendeu esta lição, é melhor começar a estudar o ponto.

Com esta frase, também pinçada do Marketing Hacker, consigo chegar com mais fidelidade ao trabalho que venho desenvolvendo. Não apenas no Marketing Hacker, mas principalmente no NovaE, onde juntamente com o Manoel Fernandes Neto temos desenvolvido um trabalho independente, criativo e com aderência a comunidade interneteira. Não utilizamos as "melhores práticas", não repetimos fórmulas convencionais e não temos medo de errar. Estamos mostrando um esforço com origens na imprensa alternativa e de forma open source, de baixo para cima, criamos uma linha editorial contundente.

No Marketing Hacker não tenho medo do ridículo. Algum colega de lista disse parabéns pela cara de pau em levar adiante esse projeto. Acredito que a idéia original deste interlocutor fosse menosprezar o trabalho, mas eu fiquei feliz em perceber que, apesar de me valer de técnicas totalmente inovadoras, os mercados estavam começando a compreender a idéia original.

Juntar marketing com a palavra hacker é uma heresia descabida. Marketing são negócios, um exército de pessoas que querem enfiar produtos goela abaixo do consumidor. Hackers acreditam no conhecimento livre e crêem que a revolução digital deve ser traduzida em um tempo lúdico para a humanidade; a sexta-feira deve virar um domingo. Ainda mais, hackers são confundidos com os vândalos cibernéticos e taxados de bandidos. Gosto disso!. Enfrentar os mercados e criando uma imagem positiva na contra mão dos conceitos tradicionais.

Sou cara de pau... Utilizo técnicas não usuais para atingir meus objetivos mercadológicos. E estou seguro do sucesso de estar destruindo idéias banalizadas pelo cotidiano e transformando numa ação de reconstrução humanista. Penso que existe um caminho além da nossa visão. Onde homens de verdade podem estabelecer um relacionamento digno. A internet pode nos levar para esse futuro.

17.9.01

Markets are Conversations

Power swung so decisively to the supply side that market became a verb: something you do to customers.

Marketing became an elaborate game between business and the consumer, but the outcome remained fixed. As sophisticated as marketing became, it has not overcome the ability of people to smell the bull behind all the marketing perfume.
Marketing isn't going to go away, nor should it. But it needs to evolve, rapidlyand thoroughly, for markets have become networked and now know more than business, learn faster than business, are more honest than business and are a hell of a lot more fun than business. The voices are back, and voice brings craft: work by unique individuals motivated by passion.

What's happening to the market is precisely what should - and will - happen to marketing. Marketing needs to become a craft. Recall that craft workers listen to the material they're forming - shaping the pot to the feel of the clay, designing the house to fit with and reveal the landscape. The stuff of marketing is the market itself. Marketing can't become a craft until it is able to hear the new - and old - sound of its markets.
What game? Consumer hunting. That's the game Marketing has played ever since Sales discovered market also worked as a verb. Hence the game of "targeting" munitions called "messages" at "consumers" (which they further diminish with labels like "seats" and "eyeballs") looking for "penetration," "impact" and other sporting effects.

"Marketing could play this game without any resistance because it was entirely an instrument of Supply, which has controlled markets through the entire Second Wave. All Demand could do was write letters, call toll-free numbers, subscribe to Consumer Reports and otherwise behave in the powerless manner of fish in a barrel.
http://manila.userland.com/searls